terça-feira, 29 de maio de 2007

Feijoada Completa

Como alguns de vós saberão, o meu prato preferido é a Feijoada, mais concretamente a Feijoada da minha Mãe.
Como qualquer prato de Mãe, esta feijoada tem aquele tempero especial, e aquele aprimorado que decorre de muitos anos de prática e de conhecimento da prole: no nosso caso o arrozinho solto no ponto, o feijão macio, a cenoura com a consistência exacta, a quantidade certa de carne e enchidos (nada daqueles muito complicados), tudo a cumprir uma proporcionalidade de degustação maravilhosa.
Portanto, a ideia de vir aí uma feijoada, não só pressupõe um belo petisco, mas também uma mesa em família, provavelmente num sábado (o meu dia preferido da semana, meu e de quase toda a gente, não?) ou até num domingo, logo uma coisa boa, em grande, daquelas que dá para marcar na agenda: “…coisa boa – sábado!”
Bom, continuando. Tudo isto para dizer que o fim-de-semana passado foi do género feijoada, feijoada completa.
Daqueles acontecimentos a marcar na agenda, a ansiar durante o tempo que medeia entre o conhecimento do acontecimento e a altura em que ele de facto acontece, e, quando acontece, com os ingredientes, tempero e quantidades certas.
A receita para este fim-de-semana de sucesso e a reter na memória começa com a adopção dos nomes certos: os meninos que vieram de Buenos Aires passaram a chamar-se Iracy e Paulão, as meninas da Bolívar adoptaram os nomes Luzilândia (a Joaninha), Marizilda (a Libelinha), e Jurema (eu).
A partir daqui tudo pôde acontecer. O tempo, que durante a semana tinha estado de chuva quase contínua e de frio quase glacial (pronto, há que introduzir um pouco de drama nesta narrativa!), pôs-se de postal, de quase Verão sem o calor abrasador, em suma, São Pedro concordou connosco e colaborou com a nossa novela.O itinerário, ambicioso para o tempo disponível, foi cumprido na íntegra, e complementado com boa-disposição e até algumas gargalhadas.

4 comentários:

PTuny disse...

Gostei muito da invocação da feijoada. Concordo que se trata de um excelente petisco. Mesmo para quem não conhece, a descrição feita já faz crescer água na boca. E os novos nomes das menia são um espanto. Beij. PT

Ana disse...

Também queria um passeio feijoadesco ao Brasil! beijinhos, Ana

disse...

Amei as fotografias do fim-de-semana...

Olha, Jurema é o nome da minha mãe.

Pois você adora feijoada, mas a nossa é bem diferente das que você come aqui. No Brasil, cenoura não entra. Eh, eh.

Você tem que combinar com os parentes mais próximos (vizinhos) um churrasquinho ao som de pagode. Dava tudo p'ra te ver no pagode...

Beijos linda!

Billy disse...

E também foi complementado com a fantástica feijoada do Bar Mineiro! Então? Não contas isso?