Comprar pão, carregar o gás, enviar mais duas candidaturas para empregos que nada tem a ver com os seis anos de faculdade+muitas directas por que passei.
As candidaturas em si tem o que se lhes diga, páginas várias de informação pessoal, dir-se-ia que me estou a candidatar a segurança pessoal da Rainha!
Depois, a carta de candidatura, explicar porque é que acho que me devem escolher a mim para o trabalho, isto tudo envolto se possível num discurso cheio de entusiasmo e que transpire vontade de aprender+eficácia+podem-confiar-em-mim.
É um processo chato e comprido que ainda tem de se confrontar com a fila no posto dos correios.
Finalmente, selinhos colados, tudo bem apertado na mão para nada voar com o vento, marco de correio à vista.
Sou capaz de me ter distraído um micro-segundo. Só sei que da vez seguinte que olhei estava uma das cartas a raspar na ranhura do marco, já em queda artística e livre para se juntar às suas irmãs, e o seu selo a soltar-se, ficando preso na dita ranhura. Bolas!
Será um sinal?