domingo, 17 de junho de 2007

Por este Rio acima...

Não é por falta de assunto que este blog tem estado de pousio.
É apenas o fim da estadia Carioca a aproximar-se e a consequente intesificação de programas.
São as Festas Juninas, os passeios aos sítios que ainda não foram visitados e têm absolutamente de ser, a melhoria do tempo que permitiu o regresso às areias e águas de Copacabana (aparentemente imprópria para banhos, mas quem resistiu à água da foz do Rio das Pérolas desde a meninice resiste a quase tudo, ou não? – já agora, quem me dera que o nosso quase-Inverno fosse assim quentinho!), a assistência a aulas de cinema na comunidade de Tavares Bastos… o trabalho, isso, o trabalho!, e por aí fora.
Quanto a estas aulas de cinema a que temos vindo a assistir (eu e a Marizilda ou Libelinha, a minha comparsa nestes últimos dias de malandragem e ginga), a história é longa mas merece um pouco de dedicação.
A Tavares Bastos é uma comunidade, uma favela comum nesta cidade, não fosse a história de sucesso que tem. De formas variadas, ainda não percebi bem qual é que é a definitiva e verdadeira (talvez sejam todas!) ali conseguiu dominar-se o tráfico de droga e assim tornar esta vizinhança num verdadeiro bairro, tão tranquilo que é escolhido para cenário de novelas e… do próximo filme do Incrível Hulk!!! É o máximo!
(Se tiverem acesso à TV Record, parece que parte de uma das novelas transmitidas é gravada lá.)
Há umas semanas, numa insuspeita sexta-feira, decidimos ir ao Bob – uma colega de trabalho falou-nos deste senhor Inglês, morador na Tavares Bastos que abre a sua casa (abre mediante o pagamento de alguns reais, claro) de quinze em quinze dias a quem quiser por lá passar para ouvir sessões meio improvisadas de jazz ou bossa nova, comer um churrasco e apreciar uma vista magnífica da Baía de Guanabara e Pão de Açúcar.
Assim sendo lá fomos nós três (nessa altura ainda na companhia da nossa Sininho-Joaninha) meio receosas mas cheias de determinação à procura da casa do tal Bob (tenho de enriquecer a narrativa, mas a verdade é que a ida, o caminho e a chegada lá foram tão tranquilas quanto… sei lá, algo muito tranquilo – o sono da minha Sobrinha ou uma tarde de Verão na terra do meu Pai, por exemplo)…

3 comentários:

alcinda leal disse...

Ainda bem que tiveste tempo de voltar às entusiasmantes descrições e impressões de viagem... Direi como a Carolina daqui a algum tempo: e depois... e depois? O que aconteceu no espaço musical e gastronómico Bob?

me disse...

....eu sei!!!

Beijinho grande

Pu

Malu disse...

Por favor, conte mais. Eu também gostaria de saber como foi sua experiência. Tenho que admitir que é um programa bem diferente. E se você gostou, quer voltar ou só rever o local, o Guto me enviou o site do Bob: www.jazzrio.com